sábado, 12 de maio de 2012

O PLANO

A  democracia  de fazer e de dizer  faz a gente sentir a obrigação de atiçar os neurônios na busca  de um entendimento por quê somos o que somos,  como somos e por quê não avançamos  nas transformações tão necessárias não só do ponto de vista da evolução humana, humanitária e humanizada  mas também social, política e economicamente. Neste último item é importante observar que  nossa matemática é nossa espiritualidade. A soma, a divisão, a subtração é a manifestação da espiritualidade do ser humano, de onde se produz os erros, acertos e fracassos de cada um ou do conjunto. .

CONFORTO


É claro,  há uma regra centenária ou milenar  vigente que nos fazem refém dela ou cumpridores  das linhas básicas  implantadas.
Mas não por isso devemos  nos contentar ou  sobreviver  dentro da chamada linha de conforto e de pura aceitação.
Ha muita coisa por fazer, há muito o quê fazer, criar, inovar, lapidar e oferecer como contribuição à um futuro que será vivido por outras gerações. Não ha sentido uma vida pacata  e morna.  As pessoas não estão no mundo para assistir a banda passar, mas para fazer história, a sua história, de sua terra, de sua gente. Tornou-se um habito o  entendimento contagioso, segundo o qual  a sociedade é uma composição de seres humanos onde cada um se vira como pode e cada um  faz o que quer. Numa visão democrática esta atitude pode ser aceitável, mas a democracia não consiste apenas em fazer e dizer  aquilo que lhe interessa, mas também aquilo que pode afetar e melhorar a vida dos outros. Pensar, agir, construir  é inegavelmente uma grande oportunidade que cada um de nós tem nesta existência, mas que  não pode se situar apenas em suposições ou pensamentos ilhados no céu craniano sem que ninguém saiba  de  sua  importância e do valor de seu conteúdo.

APENAS PROJEÇÕES
 Quando chegamos às portas de mais uma campanha eleitoral, mesmo sem a definição concreta dos candidatos  a prefeito, os partidos continuam omissos  e indiferentes em mostrar com antecedência um planejamento de governo para expor à sociedade como contribuição real  ao debate e a contradição se necessária, de seus objetivos uma  vez no poder.
Na verdade eles não tem  nada composto  ou elencado como  substância  real.. O que existe são apenas projeções próprias, individuais  e conjecturais..
Assim o  eleitor só irá receber subsídios  complementares ou elementos de um  Plano de Governo, apenas nos 90 dias que antecederem  as eleições. E a prática tem a mesma montagem     das últimas décadas. São livros, revistas ou livretos contendo as bases de um governo, apenas isso ou nada mais do que isso, como se o eleitor mais vez  (como foi) será apenas um receptáculo dessas intenções superficiais.

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