Quando
Quando
o homem deixar de ser prepotente,
Quando
ele reconhecer a inutilidade da ganância,
Quando
reconhecer a importância da saúde,
Quando
deixar de se tornar um títere social,
Quando
cair a mascara da mentira,
Quando
a fantasia do patrimônio não tiver nenhum valor,
Quando
o exibicionismo chegar o fim,
Quando
os amigos aproveitadores não ocupar espaço ao seu lado,
Quando
os bajuladores se afastarem,
Quando
os filhos se afastarem,
Quando
as mães de seus filhos abraçarem outros amores,
Quando
o fim se aproximar e não há mais a quem se agarrar
Verá
então a inutilidade da prepotência, a cegueira da ganância,
O
valor da saúde, a inconseqüência do mal praticado,
A
importância da verdade e a fraqueza do confronto,
A
decadência patrimonial, o exibicionismo sem resultados
Sem
amigos, sem lealdade, sem humanidade, sem misericórdia.
Pobre
homem, nem mesmo todo o dinheiro que possui pode consolá-lo. É o rico mais pobre da sociedade porque
abraçou a opulência desprezou a riqueza da humildade e a beleza das pessoas simples. Fanático e raivoso não viu e nunca verá pela estreiteza de seu
raciocínio que mais vale “um inimigo inteligente do que amigos estúpidos e
aproveitadores”.