terça-feira, 31 de julho de 2012

Zélia Cardoso de Mello, sobre Bernardo Cabral: “sexual harassment”

Zélia Cardoso,em Nova York

Mônica Bérgamo
A ex-ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Mello afirmou que seu romance com o colega Bernardo Cabral, da Justiça, no governo Collor, aconteceu por assédio da parte dele -que era casado. “Tenho até medo de me crucificarem, mas vou falar. Hoje acho que fui vítima de um… Como é que se chama no Brasil ‘sexual harassment’?”, disse em entrevista à “Claudia” de agosto.
“Ele já tinha sido indicado ministro, eu ainda não”, disse Zélia. “Eu estava vulnerável. Não estou querendo me justificar, mas minha visão é que me deixei levar por uma situação de poder. [...] A pessoa em questão não tem nada a ver comigo. Zero! Não teve hábitos, educação e cultura parecidos com os meus. É como se me apaixonasse hoje por um cara qualquer que estivesse passando aí na rua.”
Nota do Blog do Reali
Pois foi a sede de poder que levou a ex-ministra interferir na Caderneta de Poupança do  povo brasileiro. Talvez não tenha feito  com má intenção, como de boas intenções o inferno está cheio...logo ficou difícil ter outra interpretação. Até hoje aposentados e pensionistas não perdoam D. Zélia.

segunda-feira, 30 de julho de 2012



“Quando aquilo que é dito ocupa todo o espaço,
não há mais nada à acrescentar”.
METADEOswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.

quinta-feira, 26 de julho de 2012


TEMA SEGURANÇA (in) SEGURA

Fico pensando se as questões nacionais terão reflexo nos debates e nas campanhas municipais deste ano. Acredito que não, mesmo porque, não é comum trazer para a discussão local temas  que estão em evidencia, principalmente em Brasília. Contudo considero alguns aspectos importantes, como a discussão a nível municipal  tais como, os caminhos, planos, ações etc...que serão adotados ou empreendidos na segurança pública. Não há como esconder o aspecto vergonhoso da (in) segurança  no Brasil. O atrevimento  chega a tal ponto que agora, até mesmo a Câmara de Vereadores de Caxias no Estado Rio foi assaltada e levaram R$ 300.000,00. Os bandidos não  encontram mais limites  e não será nenhuma novidade se amanhã ou depois a ousadia chegar até ao Congresso Nacional, porque como em outros parlamentos também lá estão incorporados  ao recinto postos bancários.  Assaltos aos carros e postos  policiais  já se  tornaram comuns  com a devida assistência da bancada  dos 300 picaretas, na alusão feita pelo ex-presidente Lula aos integrantes da Câmara dos Deputados.  Até parece que há conivência com a (in) segurança desde que ela não atinja os “staffs” superiores. O quê  fazer e como fazer  quanto a  medidas  preventivas  e pontuais na esfera da  (in) segurança deveria ser um tema prioritário e levado muito à serio. Se o  assunto não for encarado com o rigor necessário aqui embaixo, lá de cima não virá absolutamente nada, mesmo porque concluo que não há o mínimo interesse nos ajustes e modificações necessárias em relação as leis vigentes.  E repito para que não haja manifestação de ignorância: a (in) segurança no Brasil pode muito antes do que se pensa se transformar  em estado do “salve-se quem puder”. A impunidade e a descrença  quanto a prática da justiça são considerações  que se avolumam  nas comunidades. E dessa interpretação há um avanço considerável  de que o crime compensa e a tentativa passa  a  ter sentido entre os menos privilegiados.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

UM DEBATE AMENO

Parecia mais um diálogo o Debate promovido pela RBN entre os candidatos Dieter Jansen e Moacir Bertoldi.  Foi no registro final  uma conversação entre amigos. Quanto as novidades ficaram restrita há uma “caixinha de surpresas” que não foi  aberta.  Não se sabe, contudo  o verdadeiro conteúdo dessa  “caixinha” e se havia nela projetos novos e pontuais. Por aquilo que se ouviu não há muito a acrescentar. Tudo igual ás campanhas anteriores:  Velhos Tempos, Velhas Propostas, Velhas Ladainhas. Mas nada se perdeu, principalmente quanto às amenidades. Assim, todos ficaram felizes  após o diálogo, porque os dois candidatos tiveram a sensação de que saíram do encontro “vitoriosos”. Ainda bem  que haverá outra oportunidade. Afinal de contas “nada se perde tudo se transforma”.  Para o bem ou para o mal. Esperemos  no futuro um diálogo mais proveitoso  para o bem geral da nação. .

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ganhar no tapetão  é  solução?
Usar dos meio artificiosos e jurídicos  quando há pela frente um adversário forte   é  pura demonstração de medo.
Por que o medo?  A resposta no âmbito da política é simples.
É ele que determina a possibilidade de insucesso do incompetente.
É ele que causa apatia diante de um conjunto consistente e preparado.
É ele que retrai a sua significância  aquele que busca  na lei o que não consegue pelo voto.
É ele o responsável pela insônia que causa  aos  fracassados.
Ele que determina o resultado dos iludidos.
Enfim é o medo que leva os menos aptos ao poder judiciário  não para defender seus direitos,  mas para ganhar no tapetão afastando  aqueles que podem neutralizar seus projetos de ambição e sede de poder.
Estas caricaturas da política o eleitor deve  encarar como os mais habilitados ao ostracismo, onde sempre viveram e querem agora surgir  se considerando advogados da verdade e dos interesses da sociedade. Devem voltar de onde vieram. E o eleitor pode ensiná-los o caminho do retorno.
Ganhar no tapetão não é solução  é sacanagem

sexta-feira, 20 de julho de 2012

DEBATES NA RBN

Os debates com os candidatos na RBN, um total de 11 - deverão ser esclarecedores para opinião pública  e  o mínimo que se espera é   transparência e objetividade. Estão incluídos no roteiro os municípios de Jaraguá do Sul, Guaramirim, Massaranduba e Corupá.  Cada município preservando suas características   precisa avançar  em diversos aspectos, um deles é o relacionamento entre  políticos e sociedade. É claro que um entendimento neste nível não deve se situar nos parâmetros  da subserviência, mas sim no esclarecimento de propostas, anseios e projetos possíveis de execução. No compêndio dos projetos devem ser incluídas as sugestões dos diferentes segmentos da sociedade,  desde que não se tornem em  imposição irreparável. No caso local,   a ausência de D. Cecília Konell, por vontade própria e por motivos diferentes não deverá se constituir em  fator impeditivo no tratamento de questões prioritárias e delicadas que afetam hoje  à comunidade.  Contudo ninguém constrói o presente  esquecendo o passado. Como o futuro é apenas uma possibilidade,  o ontem e o hoje igualmente deverão se constituir em temas interessantes  nestes debates da RBN.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

TROUXAS E PANACAS

O esquema atual de constituição de  fundo partidário ou dos candidatos   é uma afronta. Quem ganha salários compensatórios?: O  eleito, mesmo porque  lá em  cima   é ele quem dita as regras de sua remuneração, com os devidos reflexos em direção aos legislativos estaduais e municipais. Trata-se de um poder independente. Faz leis e remunera-se  conforme  suas necessidades. E do alto ditam  as regras salariais para os que estão aqui embaixo. Quando deveriam arcar com as despesas de campanha transferem com habilidade maliciosa o ônus para as empresas. Contudo, precisam de valores, de sustentação financeira, porque segundo dizem, “o mar não está pra peixe”. Aí escolhem meia dúzia de panacas para compor  o denominado escalão  do chapéu que irão de empresa em empresa pedir uma sutil contribuição financeira. É claro, dificilmente recebem um NÃO, mesmo porque a mão que dá, também entrega um inocente bilhetinho contendo as diretrizes de futuras decisões legislativas.  Todos sabem que é assim, só que ninguém quer ver e muito menos tomar conhecimento. Enquanto isso os  eleitores na santa inocência dos mortais elegem estes  imbecis.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A AMARGURA DE UMA AMIGA


Os tempos mudam,  os amigos de ontem podem ser os  “inimigos de hoje”, cada qual com suas razões honestas e desonestas.  Lembro de uma amiga de ontem, então desesperada  pelos rumos de sua trajetória política, não sabia por onde seguir diante das aflições  que sofria dentro e fora de seu partido, inclusive de parte de alguns  “companheiros”.  Ao falar comigo buscava compreensão, apoio psicológico e amparo  as suas convicções. Não neguei  e estendi a mão  em sua direção. Fiz por livre e espontânea vontade. E fiquei feliz por fazê-lo,  pois achei  que ela merecia uma distinção singular e não neguei minha modesta orientação. Pois o tempo passou. E ele se encarregou  de mostrar   o conteúdo espiritual da suposta “amiga”.   .  Nunca soube ganhar e muito menos  perder. Quando é acometida do infortúnio  volta-se contra os amigos de ontem, (como se voltou contra os companheiros)  porque não tem a simplicidade dos humildes para reconhecer seus erros e suas  opções. E a opção pelo pior – não podia ser diferente -  recebe o resultado correspondente. Quando  presidiu a SDR, a Secretaria de Educação de um município vizinho contrariando a lógica,  na condição de suplente  de senadora da República, esta senhora não tinha a mesma concepção sobre espaços preferenciais que usava  em uma emissora de rádio e que agora questiona como litigante, espero que seja de boa fé.  Sempre falou nas rádios  com absoluta liberdade e mais do que isso,  sem nenhuma restrição quanto ao conteúdo. Então,  agora preferiu deixar de ser amiga e beneficiária  de ontem  se transformando,  embora professora -  em autodidata do questionamento sobre o trabalho que  cada empresa deve  executar. Antes de tudo seria providencial rever as complicadas companhias que escolheu nesta disputa  tortuosa que se transformou  o processo eleitoral vigente. Faço contra vontade o registro da “amargura de uma amiga”.  Pensa Nisso...

sábado, 14 de julho de 2012

BABOSEIRA  E MATRACA


Quem não tem o que fazer  faz de forma equivocada. Essa questão de  produzir política com o fígado é talvez, nos dias atuais,  o maior “paga  mico”  provocado  pelos   os advogados do apocalipse: quanto pior melhor.
A decisão de impugnar a candidatura de D. Cecília Konell é mais um dos passos em falso que os  “paladinos da porcaria”  prepararam na infeliz idéia de projetar  um fato novo. Para isso usaram um argumento velho e acabaram dando  “um tiro no próprio pé”. Nesta altura da campanha, com as decisões já prolatadas pela justiça sobre o motivo que sustentou a  nova tentativa de impugnação, mostra  o quanto ainda os políticos precisam crescer. Ao contrário  do que se esperava  este crescimento se dá como “o rabo do cavalo”, isto é, nunca para cima.  Vingança é pra trouxa. Maldade é ferramenta de imbecil e por isso ao invés de produzirem  a desmobilização política da candidata do PSD, estão na verdade dando um corpo maior a sua reeleição, uma vez que as vozes discordantes desse tipo de conduta dos seus adversários é muito maior quanto os modestos aplausos que o processo em si  originou.  Se as razões fundamentadas no pedido encaminhado à Justiça Eleitoral fosse condensada  por um peso consistente e diferenciado  até  poderia a “intentona” alcançar algum êxito. Baboseira e matraca  é serviço de raposeiro invejoso  com anos de estrada em galinheiro alheio.

R$ 200  MIL DE LICENÇA PRÊMIO

 O ex-senador Demóstenes Torres pode receber R$ 200 mil do Ministério Público de Goiás, segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo. Ele teria direito a três licenças prêmio que, somadas, alcançariam esse valor. A pessoa responsável pela autorização do benefício é o procurador geral de Justiça de Goiás, ninguém menos do que Benedito Torres, irmão de Demóstenes.
O ex-senador cassado já voltou ao trabalho. Despachou durante um dia  da semana , por cerca de 30 minutos, na pequenina sala da 27ª Procuradoria de Justiça, que tinha até mesmo placa na porta com seu nome. No MP goiano, Demóstenes terá direito a dois assessores, muito abaixo dos 18 a que tinha no Senado, e salário entre R$ 22 mil e R$ 24 mil, contra os R$ 41 mil (com benefícios) que recebia no Senado. Demóstenes perde ainda verba de representação, passagens aéreas e moradia por conta.
Demóstenes esteve afastado da função de procurador de Justiça desde 1999, quando assumiu o cargo de secretário de Segurança Pública de Goiás. Ato contínuo foi eleito senador pela primeira em 2002 e reeleito em 2010. Ele foi procurador geral de Justiça de Goiás entre 1997 e 1999.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

OS FAMOSOS QUE NÃO FORAM
Destinos idênticos. A moda é ir pra China ou então rever o Coliseu na Itália. Os que não foram viajaram na maionese ou pelos paraísos...
A lista de nomes famosos  da política local vistos com antecipação na condição de candidatáveis que foi  perdendo  consistência até mesmo antes da campanha começar, aumentou.  O PT sonhou com  um projeto eleitoral que o levaria a conquistas nunca dantes imaginadas,  quando acordou estava nos braços da infecundidade. Levou a chamada “pernada de anão”. Mais estéril...  impossível.  Nas negociações com os comunistas muito mal conduzidas  trocou  seis por cinco, não conseguiu sequer uma permuta por igual.  Do lado dos comunistas  o excesso de projetos  provocou  “a síndrome da desistência”. Quem era para ir não foi.  Até mesmo o chefe maior ficou temeroso com os atos de impugnação que poderia  sofrer  antes das eleições. Havia, como há,  questões pendentes aguardando o devido esclarecimento. “Quem tem culpa no cartório sabe como evitar uma dor de barriga” (cólicas intestinais).  E para isso sempre estão prevenidos levando consigo um invólucro contendo   chá de marcela, o chazinho da vovó também indicado para aliviar  a má digestão. Pois é...   

terça-feira, 10 de julho de 2012

UM – SETE  - UM

Nada contra quem quer que seja, mas este número obtido na soma final dos candidatáveis ao legislativo de Jaraguá do Sul, impressionou bastante. Muitos  pretendentes são pessoas boas, íntegras  e que não mereciam estar inclusas  nesta numeração , simplesmente hilária.

PODE NÃO IR

As dificuldades de uma campanha política são imensas. Quando elas passam  a exercer influência  é como jornal sem anúncio: o bicho pega. Aí o patrão tem que arcar com  as despesas. No caso dos  candidatáveis  o assunto assume proporções  maiores, porque  se não surgir “um desembolso salvador”, a “vaca vai pro brejo” e a  desistência inevitável. Exemplos não faltam em alguns partidos políticos.  Quando não sei acabo sabendo por outros, aquilo que sei e repasso com as devidas reservas. Segundo estas revelações,   a campanha mal começou e  já tem  gente se coçando falando em  renunciar antes de competir.  Será um vírus peemedebista ou um mal que vem da China? Sei não...

domingo, 8 de julho de 2012

SENZA SOLDI
A greve dos funcionários  das empresas transportadoras de valores em Santa Catarina  está sendo  questionada. Não se trata em enxergar o mérito ou não do movimento, mas da responsabilidade dos bancos na elaboração de contratos de terceirização desse serviço. Deveriam  constar, como fazem os bancos nos empréstimos  à particulares ou á pessoa jurídica naquele texto contratual  de “letras miudinhas”,  as salvaguardas indispensáveis  que viessem proteger o cliente deste tipo de evento. Esta semana será decisiva e,  talvez,  nem mesmo o término da greve  seja necessária quanto a insatisfação e o caos que o  seu prolongamento  irá provocar no Estado.

ÍNDICE ELEITORAL

O número de candidatos as eleições proporcionais em Jaraguá do sul esteve acima de toda e qualquer expectativa: 171. No código penal este  número  se refere ao enquadramento de estelionatários. Mas esta é outra história. Com esta proporção de candidatos, com segurança, nenhum deles deverá receber  um índice  de 3,70% dos votos bons, mesmo  se levando em conta o aumento do colégio eleitoral  do município.
Até agora não entendi esta quantidade  irreal de pretendentes a uma vaga na Câmara.
Algumas hipóteses poderiam ser consideradas:
a – vontade de servir à comunidade;
b – interesse restrito de participação na política;
c – buscar visibilidade pública
d -  atraídos pelo salário e pelas benesses que o cargo oferece  durante o mandato. 171.
Convenhamos, é gente demais!
A  hipocrisia e a falsidade serão trunfos de “amigos contra “amigos” ou então de  companheiros. Cada um vai se virar como pode e a ética?..ah...a ética esta já se tornou há muito tempo em reserva de mercado dos pilantras.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

ELEIÇÃO QUE NÃO SERÁ, MAS PODERIA TER SIDO


Um passo inesperado. Assim pode ser definida a decisão que impediu a eleição deste ano se transformar em plebiscitária. Seria uma espécie de  consulta pública entre o “sim” e o “não”. O interesse na plebiscitária  se reservava a possibilidade   até flagrante de se conhecer um resultado que não estava nos prognósticos de ninguém, isto porque  este tipo de consulta pode se transformar em “uma faca de dois gumes”. A incógnita domina a tendência. A resposta  chega  ao pensamento do eleitor no último momento, na hora de votar.  “Sim” ou “Não”.  De quebra,  o PSDB  na consulta interna acabou   concluindo  que a  “panela de pressão”  estava insustentável, razão pela qual  preferiu  diminuir o fogo e levar  o processo eleitoral deste ano em “banho Maria”.

ROBA-ROBA
Lançado no Facebook o game 'Roba-Roba', baseado na corrupção brasileira. A matéria foi extraída do site do Estadão.

ATENÇÃO: “Você foi eleito graças a algumas manobras eleitoreiras, como pagar churrascos e fazer showmícios nas favelas, onde você prometeu um monte de coisas, que não são nem da sua alçada. Mas… E daí? Você tá de olho é no salário, nos cargos e, principalmente, nos contratos”.

O aviso, nu e cru, aparece assim que você começa a jogar o “Roba Roba“, game lançado quinta-feira passada, no Facebook pela empresa PlayerUm. A ideia é mostrar a carreira de um político corrupto. Na primeira fase, você é um vereador. Na segunda, deputado estadual. E assim sucessivamente até chegar ao ápice: a cadeira da presidência do Senado.

Para passar de fase, e, conseqüentemente, subir na vida, é simples. O jogador precisa “desviar” dinheiro e fugir dos “inimigos” que irão tentar
detê-lo: a imprensa, a Justiça, o povo e a temida Polícia Federal.

O design do jogo lembra o antigo Pac-Man. Quanto mais dinheiro o jogador embolsar, mais anti-troféus vai ganhar: menos hospitais, menos escolas, menos estrada, isto é, cada vez menos investimentos na cidade porque os recursos estão todos com destino certo, a corrupção.

O “Roba Roba” não é o primeiro jogo de cunho político que a empresa lança.
Durante o segundo turno das eleições de 2010, eles criaram o “Tomatocracia”.
O objetivo era acertar tomates nos então candidatos à Presidência.
No ano passado, após inúmeros bueiros explodirem no Rio, eles criaram o “Desafio Rio Boom-eiro”, cujo objetivo era caminhar pela cidade maravilhosa sem ser acertado.

Segundo um dos sócios da PlayerUm, Rubens Blajberg, a empresa costuma aproveitar fatos que estão em evidência para fazer games que satirizam a realidade. Desta vez, no entanto, foi diferente: “Infelizmente, a corrupção está sempre acontecendo. Então a gente nem precisou esperar pelo timing, foi só ter a idéia e montar o jogo. E aí coincidiu com o escândalo do Cachoeira agora, mas poderia ter sido com qualquer outro”, afirmou Blajberg. (Extraido do site Estadão).Este tipo de jogo satirizando nosso impoluto ambiente político,  se fosse montado com as realidades domésticas, o sucesso era garantido. Fico imaginando este tipo de competição juntando os personagens locais   com bagagem, como seria divertido o roba-roba, ou o descobrimento dos  pais da matéria da jogatina com jurisdição aqui e em outros municípios. A correria seria tanta  que até mesmo o papa-léguas do desenho animado não passaria de um bicho preguiça perto dos aprendizes de jóquei de raposa que fazem parte do hilário cenário de Jaraguá do Sul e região. 

terça-feira, 3 de julho de 2012

 A ARTE DE ENGOLIR SAPO

Um passarinho veio me contar que “o impossível aconteceu”.  Depois de tantos  disque-disque, puxa daqui e puxa dali, um encontro muito interessante aconteceu entre os principais líderes do PSDB e do PSD.
De um lado  ex-prefeito  Irineu Passold e Lio Tironi e de outro o Secretário e maior expressão do PSD, Ivo Konnel.  Em pauta, alinhamento, conjunção,  (política)  acertos e definições. No “frigir  dos ovos” tudo acabou em um “gostoso omelete, não faltando o efusivo  brinde  para comemorar  o congraçamento.
A sinfonia dos pássaros quase sempre  deixam aos ouvidos o encanto e a sonoridade  de uma orquestra extremamente afinada.  Se desse encontro  não saiu  um conjunto harmonioso, pelo menos  deu para identificar  “um trio” com bons propósitos em respostas eleitorais   dirigidas  a um ex-companheiro de jornada e agora também candidato nas eleições majoritárias. Em política onde instalei meu banco há mais de 40 anos, confesso que ainda me considero um aprendiz  na arte de “engolir sapo”.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

REALI – TRI CAMPEÃO BRASILEIRO NO LANÇAMENTO DO MARTELO

Neste final de semana foi realizada em Porto Alegre a décima sexta edição do Campeonato Brasileiro de Atletismo Master. Competindo pela FME – Fundação Municipal de Esportes  de Jaraguá do Sul, Olavo José Reali conquistou na competição  pela terceira vez consecutiva o título ao lançar o martelo de 7 quilos e 260 gramas à 48m e 16cm. Reali também  se sagrou  bi-campeão brasileiro  na prova do lançamento do martelete de 15,900cm  ao lançar o implemento à 13m e 70cm.
Apesar dos bons resultados conquistados pelo atletismo jaraguaense em todas as categorias, Reali está preocupado com o futuro da modalidade na cidade: " Como já não bastasse o caso da pista inacabada no bairro São Luiz,  o clube Baependi infelizmente está inutilizando a sua  pista de atletismo e a equipe da cidade não terá onde treinar". A decisão do clube que também recebe verba pública inviabiliza os treinamentos desta modalidade a atletas de prestigio nacional e internacional, como Olavo  José Reali, Tri-Campeão Brasileiro e Campeão Sul Americano Máster.

domingo, 1 de julho de 2012

O SEMPRE OPORTUNO SAL DE FRUTAS

Este poderoso efervescente faz bem ao estômago depois de uma pesada feijoada. É antiácido e ajuda na digestão. Falei em Sal de Frutas   para lembrar da Salada de Frutas que  terminou  a corrida  na definição dos candidatos a eleição  majoritária e proporcional em Jaraguá do Sul.
Na verdade  ninguém tinha “cacife” para   definir neste quadro a constituição de  uma   “chapa pura”. Eu disse aqui que intenção do PSDB era um “balão de  ensaio” e não deu outra. Mais uma “pernada de anão”.  Acabou de afogadilho  se juntando ao PR, como taboa de salvação.
 O PT  preferiu quebrar  suas correntes  doutrinárias e  ficar como coadjuvante   na aliança.O medo se fixava na possibilidade de não reeleger os atuais vereadores e até mesmo aumentar a bancada, se possível.
O PSD juntou o que podia. O nome do vice, Alcides Pavanello, PSB,  já havia sido escolhido  horas antes da convenção. A reunião tornou-se apenas uma formalidade. Ordem dada, missão cumprida.
Agora “quem pode mais  vai chorar menos”. Por isso uma boa providência é não descartar  daqui para frente e de pronto o Sal de Frutas. Vai aliviar o excesso de barriga inchada  que a pressão  causará, principalmente entre os postulantes com pouca “qualidade financeira”.