sábado, 14 de julho de 2012

BABOSEIRA  E MATRACA


Quem não tem o que fazer  faz de forma equivocada. Essa questão de  produzir política com o fígado é talvez, nos dias atuais,  o maior “paga  mico”  provocado  pelos   os advogados do apocalipse: quanto pior melhor.
A decisão de impugnar a candidatura de D. Cecília Konell é mais um dos passos em falso que os  “paladinos da porcaria”  prepararam na infeliz idéia de projetar  um fato novo. Para isso usaram um argumento velho e acabaram dando  “um tiro no próprio pé”. Nesta altura da campanha, com as decisões já prolatadas pela justiça sobre o motivo que sustentou a  nova tentativa de impugnação, mostra  o quanto ainda os políticos precisam crescer. Ao contrário  do que se esperava  este crescimento se dá como “o rabo do cavalo”, isto é, nunca para cima.  Vingança é pra trouxa. Maldade é ferramenta de imbecil e por isso ao invés de produzirem  a desmobilização política da candidata do PSD, estão na verdade dando um corpo maior a sua reeleição, uma vez que as vozes discordantes desse tipo de conduta dos seus adversários é muito maior quanto os modestos aplausos que o processo em si  originou.  Se as razões fundamentadas no pedido encaminhado à Justiça Eleitoral fosse condensada  por um peso consistente e diferenciado  até  poderia a “intentona” alcançar algum êxito. Baboseira e matraca  é serviço de raposeiro invejoso  com anos de estrada em galinheiro alheio.

R$ 200  MIL DE LICENÇA PRÊMIO

 O ex-senador Demóstenes Torres pode receber R$ 200 mil do Ministério Público de Goiás, segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo. Ele teria direito a três licenças prêmio que, somadas, alcançariam esse valor. A pessoa responsável pela autorização do benefício é o procurador geral de Justiça de Goiás, ninguém menos do que Benedito Torres, irmão de Demóstenes.
O ex-senador cassado já voltou ao trabalho. Despachou durante um dia  da semana , por cerca de 30 minutos, na pequenina sala da 27ª Procuradoria de Justiça, que tinha até mesmo placa na porta com seu nome. No MP goiano, Demóstenes terá direito a dois assessores, muito abaixo dos 18 a que tinha no Senado, e salário entre R$ 22 mil e R$ 24 mil, contra os R$ 41 mil (com benefícios) que recebia no Senado. Demóstenes perde ainda verba de representação, passagens aéreas e moradia por conta.
Demóstenes esteve afastado da função de procurador de Justiça desde 1999, quando assumiu o cargo de secretário de Segurança Pública de Goiás. Ato contínuo foi eleito senador pela primeira em 2002 e reeleito em 2010. Ele foi procurador geral de Justiça de Goiás entre 1997 e 1999.

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