BABOSEIRA E MATRACA
Quem não tem o que fazer faz de forma equivocada. Essa questão de produzir política com o fígado é talvez, nos dias atuais, o maior “paga mico” provocado pelos os advogados do apocalipse: quanto pior melhor.
A decisão de impugnar a candidatura de D. Cecília Konell é mais um dos passos em falso que os “paladinos da porcaria” prepararam na infeliz idéia de projetar um fato novo. Para isso usaram um argumento velho e acabaram dando “um tiro no próprio pé”. Nesta altura da campanha, com as decisões já prolatadas pela justiça sobre o motivo que sustentou a nova tentativa de impugnação, mostra o quanto ainda os políticos precisam crescer. Ao contrário do que se esperava este crescimento se dá como “o rabo do cavalo”, isto é, nunca para cima. Vingança é pra trouxa. Maldade é ferramenta de imbecil e por isso ao invés de produzirem a desmobilização política da candidata do PSD, estão na verdade dando um corpo maior a sua reeleição, uma vez que as vozes discordantes desse tipo de conduta dos seus adversários é muito maior quanto os modestos aplausos que o processo em si originou. Se as razões fundamentadas no pedido encaminhado à Justiça Eleitoral fosse condensada por um peso consistente e diferenciado até poderia a “intentona” alcançar algum êxito. Baboseira e matraca é serviço de raposeiro invejoso com anos de estrada em galinheiro alheio.
R$ 200 MIL DE LICENÇA PRÊMIO
O ex-senador Demóstenes Torres pode receber R$ 200 mil do Ministério Público de Goiás, segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo. Ele teria direito a três licenças prêmio que, somadas, alcançariam esse valor. A pessoa responsável pela autorização do benefício é o procurador geral de Justiça de Goiás, ninguém menos do que Benedito Torres, irmão de Demóstenes.
O ex-senador cassado já voltou ao trabalho. Despachou durante um dia da semana , por cerca de 30 minutos, na pequenina sala da 27ª Procuradoria de Justiça, que tinha até mesmo placa na porta com seu nome. No MP goiano, Demóstenes terá direito a dois assessores, muito abaixo dos 18 a que tinha no Senado, e salário entre R$ 22 mil e R$ 24 mil, contra os R$ 41 mil (com benefícios) que recebia no Senado. Demóstenes perde ainda verba de representação, passagens aéreas e moradia por conta.
Demóstenes esteve afastado da função de procurador de Justiça desde 1999, quando assumiu o cargo de secretário de Segurança Pública de Goiás. Ato contínuo foi eleito senador pela primeira em 2002 e reeleito em 2010. Ele foi procurador geral de Justiça de Goiás entre 1997 e 1999.
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