segunda-feira, 16 de julho de 2012

A AMARGURA DE UMA AMIGA


Os tempos mudam,  os amigos de ontem podem ser os  “inimigos de hoje”, cada qual com suas razões honestas e desonestas.  Lembro de uma amiga de ontem, então desesperada  pelos rumos de sua trajetória política, não sabia por onde seguir diante das aflições  que sofria dentro e fora de seu partido, inclusive de parte de alguns  “companheiros”.  Ao falar comigo buscava compreensão, apoio psicológico e amparo  as suas convicções. Não neguei  e estendi a mão  em sua direção. Fiz por livre e espontânea vontade. E fiquei feliz por fazê-lo,  pois achei  que ela merecia uma distinção singular e não neguei minha modesta orientação. Pois o tempo passou. E ele se encarregou  de mostrar   o conteúdo espiritual da suposta “amiga”.   .  Nunca soube ganhar e muito menos  perder. Quando é acometida do infortúnio  volta-se contra os amigos de ontem, (como se voltou contra os companheiros)  porque não tem a simplicidade dos humildes para reconhecer seus erros e suas  opções. E a opção pelo pior – não podia ser diferente -  recebe o resultado correspondente. Quando  presidiu a SDR, a Secretaria de Educação de um município vizinho contrariando a lógica,  na condição de suplente  de senadora da República, esta senhora não tinha a mesma concepção sobre espaços preferenciais que usava  em uma emissora de rádio e que agora questiona como litigante, espero que seja de boa fé.  Sempre falou nas rádios  com absoluta liberdade e mais do que isso,  sem nenhuma restrição quanto ao conteúdo. Então,  agora preferiu deixar de ser amiga e beneficiária  de ontem  se transformando,  embora professora -  em autodidata do questionamento sobre o trabalho que  cada empresa deve  executar. Antes de tudo seria providencial rever as complicadas companhias que escolheu nesta disputa  tortuosa que se transformou  o processo eleitoral vigente. Faço contra vontade o registro da “amargura de uma amiga”.  Pensa Nisso...

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