A AMARGURA DE UMA AMIGA
Os tempos mudam, os amigos de ontem podem ser os “inimigos de hoje”, cada qual com suas razões honestas e desonestas. Lembro de uma amiga de ontem, então desesperada pelos rumos de sua trajetória política, não sabia por onde seguir diante das aflições que sofria dentro e fora de seu partido, inclusive de parte de alguns “companheiros”. Ao falar comigo buscava compreensão, apoio psicológico e amparo as suas convicções. Não neguei e estendi a mão em sua direção. Fiz por livre e espontânea vontade. E fiquei feliz por fazê-lo, pois achei que ela merecia uma distinção singular e não neguei minha modesta orientação. Pois o tempo passou. E ele se encarregou de mostrar o conteúdo espiritual da suposta “amiga”. . Nunca soube ganhar e muito menos perder. Quando é acometida do infortúnio volta-se contra os amigos de ontem, (como se voltou contra os companheiros) porque não tem a simplicidade dos humildes para reconhecer seus erros e suas opções. E a opção pelo pior – não podia ser diferente - recebe o resultado correspondente. Quando presidiu a SDR, a Secretaria de Educação de um município vizinho contrariando a lógica, na condição de suplente de senadora da República, esta senhora não tinha a mesma concepção sobre espaços preferenciais que usava em uma emissora de rádio e que agora questiona como litigante, espero que seja de boa fé. Sempre falou nas rádios com absoluta liberdade e mais do que isso, sem nenhuma restrição quanto ao conteúdo. Então, agora preferiu deixar de ser amiga e beneficiária de ontem se transformando, embora professora - em autodidata do questionamento sobre o trabalho que cada empresa deve executar. Antes de tudo seria providencial rever as complicadas companhias que escolheu nesta disputa tortuosa que se transformou o processo eleitoral vigente. Faço contra vontade o registro da “amargura de uma amiga”. Pensa Nisso...
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