TEMA SEGURANÇA (in) SEGURA
Fico pensando se as questões nacionais terão reflexo nos debates e nas campanhas municipais deste ano. Acredito que não, mesmo porque, não é comum trazer para a discussão local temas que estão em evidencia, principalmente em Brasília. Contudo considero alguns aspectos importantes, como a discussão a nível municipal tais como, os caminhos, planos, ações etc...que serão adotados ou empreendidos na segurança pública. Não há como esconder o aspecto vergonhoso da (in) segurança no Brasil. O atrevimento chega a tal ponto que agora, até mesmo a Câmara de Vereadores de Caxias no Estado Rio foi assaltada e levaram R$ 300.000,00. Os bandidos não encontram mais limites e não será nenhuma novidade se amanhã ou depois a ousadia chegar até ao Congresso Nacional, porque como em outros parlamentos também lá estão incorporados ao recinto postos bancários. Assaltos aos carros e postos policiais já se tornaram comuns com a devida assistência da bancada dos 300 picaretas, na alusão feita pelo ex-presidente Lula aos integrantes da Câmara dos Deputados. Até parece que há conivência com a (in) segurança desde que ela não atinja os “staffs” superiores. O quê fazer e como fazer quanto a medidas preventivas e pontuais na esfera da (in) segurança deveria ser um tema prioritário e levado muito à serio. Se o assunto não for encarado com o rigor necessário aqui embaixo, lá de cima não virá absolutamente nada, mesmo porque concluo que não há o mínimo interesse nos ajustes e modificações necessárias em relação as leis vigentes. E repito para que não haja manifestação de ignorância: a (in) segurança no Brasil pode muito antes do que se pensa se transformar em estado do “salve-se quem puder”. A impunidade e a descrença quanto a prática da justiça são considerações que se avolumam nas comunidades. E dessa interpretação há um avanço considerável de que o crime compensa e a tentativa passa a ter sentido entre os menos privilegiados.
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