E OS TROUXAS
DOS CONTRIBUINTES PAGAM
O cafezinho
dos senadores tem um custo alto, menos pelo produto servido, mais pelos garçons
que servem os parlamentares no plenário e na área contígua. O Senado tem uma
equipe de garçons com salários até 20 vezes maiores do que o piso da categoria
em Brasília. Para servir os senadores, sete garçons recebem remuneração entre
R$ 7,3 mil e R$ 14,6 mil — três deles atuam exclusivamente no plenário, e
quatro ficam no cafezinho aos fundos, onde circulam parlamentares, assessores e
jornalistas. O grupo ocupa cargo comissionado na Secretaria Geral da Mesa com
título de assistente parlamentar. Todos nomeados de uma só vez, num dos atos
secretos editados em 2001, pelo então
diretor-geral do Senado, Agaciel Maia. (O Globo)
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