quinta-feira, 11 de abril de 2013


O GOLPE DA NOTA PROMISSÓRIA
Se o financiamento de campanha pelo setor privado, isto é pelas empresas  for proibido  e o financiamento público  rechaçado, restará  ao pretendente a um cargo no legislativo ou  executivo  usar de  recursos próprios. Se havia  e há ainda certa  promiscuidade entre políticos e empresários,   no caso de uma lei coibir  esta relação, as saídas serão os jeitinhos. E um deles é a Nota Promissória. O eleitor recebe “X “em dinheiro e deve votar em um candidato majoritário  apontado pelo pagante . Se o voto aparecer o político corrupto rasga a Nota Promissória caso contrário entrega a um advogado que fará a cobrança judicial. O eleitor com medo das conseqüências cala  e se submete a este tipo de   extorsão. Esta é uma das malandragens muito usadas – nos dias de hoje,  por candidatos  que se elegem sucessivamente usando  como meio a   Nota Promissória.  Não fosse esta prática  ilícita não   se elegeriam sequer à  Inspetor de Quarteirão. Todavia  o abuso, mesmo passadas inúmeras eleições  embora existam fortes indícios apontando seus  autores, estes ainda não foram abordados e presos, ao contrário desfrutam até de prestígio social.   

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