O GOLPE DA
NOTA PROMISSÓRIA
Se o
financiamento de campanha pelo setor privado, isto é pelas empresas for proibido e o financiamento público rechaçado, restará ao pretendente a um cargo no legislativo ou executivo usar de recursos próprios. Se havia e há ainda certa promiscuidade entre políticos e empresários, no caso de uma lei coibir esta relação, as saídas serão os jeitinhos. E
um deles é a Nota Promissória. O eleitor recebe “X “em dinheiro e deve votar em
um candidato majoritário apontado pelo
pagante . Se o voto aparecer o político corrupto rasga a Nota Promissória caso
contrário entrega a um advogado que fará a cobrança judicial. O eleitor com
medo das conseqüências cala e se submete a este tipo de extorsão. Esta é uma das malandragens muito
usadas – nos dias de hoje, por
candidatos que se elegem sucessivamente
usando como meio a Nota
Promissória. Não fosse esta prática ilícita não se
elegeriam sequer à Inspetor de Quarteirão.
Todavia o abuso, mesmo passadas inúmeras
eleições embora existam fortes indícios
apontando seus autores, estes ainda não foram abordados e presos, ao contrário
desfrutam até de prestígio social.
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