HOMENS NA ACEPÇÃO DA
PALAVRA
Disseram-me para viver a
vida e amém. Não se preocupar com ninguém apenas comigo mesmo.
Achei a sugestão válida e que serve aos covardes, mas não a mim.
Levantei em Jaraguá do Sul verdadeiras nulidades, fiz deles
profissionais de retidão. Ao sair da RBN procuraram o melhor para
suas vidas e família. Fiz a minha parte. Não espero gratidão de
ninguém, mesmo porque o que fiz e o que faço não busco o
reconhecimento, mas sim respeito, isto é apreço não pelo que fiz
mas pelo que receberam, nada mais do que isso. Um desses de memória
fraca depois de alimentar-se da RBN, a mando do patrão surrupiou
nossos equipamentos. E saber que um dia seu pai me pediu para
substituí-lo. (Que filho, até Tú?) Também sei que são poucos os
profissionais do meio aonde vivo há 53 anos capaz de ver o mérito
naquele que superou as adversidades e conseguiu o que eles não
conseguiram. No entanto, faço votos que um dia cheguem lá como eu
cheguei, não como lambe-botas, mas como homens na acepção da
palavra. Outro que chegou em Jaraguá do Sul com uma Brasília
caindo aos pedaços dei emprego a ele e sua mulher porque não tinham
aonde cair. Em troca desferiram o golpe similar ao de Judas
Iscariotes. (30 moedas) Tenho pena desta casta pelo que virá e
pelo que irão sentir no dia do amanhã quando aí entenderão a
importância do respeito leal e não aquele que comumente usam
enganando e ludibriando amigos, colegas e pessoas de boa fé. Sei que
hoje eles sofrem a dor da ferida que começa a dilacerar a raiz de
suas consciências.
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