O
DESMANCHE DO PMDB
“PMDB
um partido construído pela inteligência e acometido da doença viral da incompetência”.
Precisa passar urgentemente pela unidade de tratamento intensivo.
Pode
estar em curso mais uma tragédia partidária el: o
desmanche. Alguns membros do diretório do
PMDB já pediram desfiliação e outras estão em curso. Assim, um
partido mal conduzido e recheado de interesseiros, pode acabar na mais triste
condição de mero coadjuvante. Como o PT, o reboque será para o PMDB a condução mais
viável na corrida eleitoral de outubro próximo. Trata-se de um triciclo
disputando contra a Willians e a Lótus, a pole position deste ano eleitoral.
QUALIDADE,
EMBALAGEM, MARCA
Neste
tripé reside a atração do eleitor. Em outubro próximo quem não envolvido com
esta roupagem vai ter sérias dificuldades em arranjar votos.
Pela
marca: E aqui residem os pontos de referência aos
quais todos devem observar. A qualidade é fundamental. Hoje mesmos alguns
nomes aparecem na mídia em proporções absurdas: não tem qualidade,
embalagem e nem marca, mas com a prepotência peculiar de potencialmente
aptos a ser prefeito. Vereador-candidato que não mostrou as qualidades
suficientes para não ser questionado durante seu mandato, não pode
pleitear a condição de candidato sem as devidas indagações, como por exemplo, o
que fez quando esteve no executivo, qual a marca que deixada, o que fez e
faz no legislativo, além de amparar jornalistas com pagamentos extras para
falar bem de sua exaurida atuação pública?.
Estas
condições básicas antepõem uma possibilidade. Nem todos os
pré-candidatos vão assumir a condição de candidato, mas se colocam na
visibilidade pública para ver se o nome encaixa e até
mesmo para implantar o esquema das negociações interesseiras.
MUDAR,
MUDAR E MUDAR
Por
isso, o eleitor deve estar preparado ou se preparando para uma ampla renovação
também nos legislativos extirpando definitivamente alguns personagens
catimbeiros e já envelhecidos por idéias mofas. . . Acostumaram-se
nesse jogo onde tiram o máximo do relacionamento com as pessoas pautando por
mil promessas e fugindo depois de eleitos de todas elas. São os de sempre:
identificados pela ausência no serviço e justificados pelo corporativismo.
Estes que fazem carreira como vereador, podem OBTER fortuna na
iniciativa privada, iguais aos trabalhadores comuns cumprindo 8
horas por dia. È a melhor receita. Por isso, renovar modificar,
transformar serão as palavras mágicas e decisivas
no pleito de outubro próximo. O eleitor deverá decidir o que deseja: vereadores
com qualidade moral que infundem respeito, trabalho e capacidade ou
simplesmente articuladores do bem estar próprio. Certamente, estes,
serão fartos nas indicações que irão beneficiar a si mesmos.
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