UM DIÁLOGO MANTIDO ÀS PORTAS DO CÉU E DO INFERNO
O debate no CPL foi mais crônico do que agudo. Em termos de religião houve até invocação da Teologia Monocromática. Havia dois debatedores e uma só pessoa, as cores de um estava mais para o vermelho da vergonha. O Pinóquio, sem querer apareceu mais uma vez com o enorme nariz pontilhado por inverdades. Os assuntos convergiam sempre para o retorno das mesmas respostas. Ficou difícil a dissociação e até mesmo a tentativa de não deixar transparecer os acertos já formulados nos bastidores. Entre os dois já está conveniado que nenhum irá perder, se hipoteticamente as urnas mostrarem o resultado que esperam. A ausência da candidata Cecília Konell impossibilitou a consumação da peça teatral montada nos bastidores partidários e assim ficaram expostos apenas o patrão e o ex-empregado. O difícil foi engolir a alusão da interferência Divina no dialogo. Entre o céu e o inferno predominou o calor vindo das profundezas com cheiro de enxofre, ainda mais quando um deles teve a audácia de testemunhar a interferência de Deus na escolha da companheira.
O conteúdo comercial ficou por conta da venda de enorme quantidade de tecido para enxugar as lágrimas de crocodilo do ex-prefeito. O que deveria ser uma noite de propostas se converteu no Diálogo dos Horrores”. Ainda bem que tiverem a prudência de antecipar da sexta (halloween) para quinta feira a noite o insólito encontro. Os dois cometem os mesmos erros do passado quando vagaram – apenas vagaram no subconsciente dos eleitores. O Dieter não merecia adversário (?) igual.
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