sábado, 15 de setembro de 2012


A MEDUSA  3º ATO FINAL
Hoje nesta campanha aonde  se vê de tudo e até mesmo as tramóias acertadas  nos quartos escuros dos motéis na base do troca-troca,  os fanfarrões midiáticos  postulam para si  a suprema versão do símbolo da moralidade. Em uma convenção, Rui Barbosa quando foi discursar, tirou o chapéu e foi por no chapeleiro. Porém era muito alto. Ele chegou no púlpito e disse: Desculpem-me por não tirar o chapéu, é que o chapeleiro foi feito para um homem grande, e não para um grande homem. Sobre isso, ressalta Rui Barbosa que a "política e politicalha não se confundem, não se parecem  não se relacionam uma com a outra, antes se negam, se repulsam mutuamente. A política é a higiene dos municípios (e o adendo é meu),  moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada". E onde a ética é ferida, desprezada e humilhada, pode-se afirmar sem medo de errar que aqui também a moralidade  foi estraga por "homens grandes"  de pouco  ou de nenhum siso.


Nenhum comentário:

Postar um comentário