A
MEDUSA 3º ATO FINAL
Hoje nesta campanha
aonde se vê de tudo e até mesmo as
tramóias acertadas nos quartos escuros
dos motéis na base do troca-troca, os
fanfarrões midiáticos postulam para
si a suprema versão do símbolo da
moralidade. Em uma convenção, Rui Barbosa quando foi discursar, tirou o chapéu
e foi por no chapeleiro. Porém era muito alto. Ele chegou no púlpito e disse:
Desculpem-me por não tirar o chapéu, é que o chapeleiro foi feito para um homem
grande, e não para um grande homem. Sobre isso, ressalta Rui Barbosa que a
"política e politicalha não se confundem, não se parecem não se relacionam uma com a outra, antes se negam,
se repulsam mutuamente. A política é a higiene dos municípios (e o adendo é meu), moralmente sadios. A politicalha, a malária
dos povos de moralidade estragada". E onde a ética é ferida, desprezada e
humilhada, pode-se afirmar sem medo de errar que aqui também a moralidade foi estraga por "homens grandes" de pouco ou de nenhum siso.
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