MANIPULAÇÃO
DAS PESQUISAS
As pesquisas devem ser
documento de orientação aos candidatos e não o que defino como adultério
eleitoral. Estimular é uma coisa, causar falsa impressão é outra bem diferente.
. Pesquisa dirigida aos eleitores carrega a intenção do engano e não apenas a intenção
de voto. Por isso é oportuno perguntar:
As Pesquisas eleitorais
determinam vitória nas urnas? Depende da análise que se
fará sobre as informações nelas contidas e na estratégia a ser adotada subseqüentemente.
Em primeiro lugar nenhuma pesquisa séria pode dispensar na sua formatação uma
base científica. Cada facção política compreende uma pesquisa dentro de um
ponto de vista próprio e muitas vezes até manifestam rejeição aos resultados.
Assim procuram por meio de argumentos artificiosos convencer a si e aos outros
que não há peso nos números e procuram uma espécie de contra-prova capaz de
minimizar os efeitos negativos da pesquisa. No entanto, ela deve
servir sempre como bússola jamais como um provável resultado das urnas.
MANIPULAÇÃO
DAS PESQUISAS I
Assim o sendo, ela
enseja conhecer melhor o desenho ou a fotografia sobre
tendências de intenção de voto manifestas em regiões diferentes por eleitores
de diferentes faixas etarias, escolaridade, região onde reside e outros critérios
fundamentais. Por isso, conhecer a inclinação eleitoral revela \á um
comando partidário procedimentos e formas de conduta aplicáveis no
relacionamento com o eleitor. . As regiões mais favoráveis e críticas na
leitura da pesquisa devem ter uma visão também crítica, caso contrário
quando se conhecer os resultados das urnas, as surpresas podem vir junto com
eles. Um processo montado nos objetivos da campanha, por si só, não podem e não
devem se manter nos louros aferidos em, uma pesquisa, mas paralelamente a
um trabalho dedicado e mais do que isso percepção eleitoral, em outras
palavras, sensibilidade popular.
MANIPULAÇÃO DAS PESQUISAS II
O barão de Guaramirim
O empresário da
comunicação local, já anunciou o resultado das pesquisas na semana passada e
garganteava que todos iriam conhecer o que ele já sabia.
Como sabia?
Por que sabia?
Quem lhe disse?
Por que a contratação de um
instituto, provavelmente de fundo de quintal de Minas Gerais?
Por que institutos oriundos
das catacumbas mineiras?
Por que não fizeram com o
IBOPE ou com o Mapa, já que dinheiro não lhes falta? Não foi o próprio que
disse que teria milhões para gastar se fosse o candidato do PMDB?
Esse personagem que tem
procurado desacreditar as pesquisas dos adversários, sejam eles da área
política ou profissional investe mais uma vez em uma concepção
desastrosa. Só vale para ele resultado positivo a seu favor. Assim se engana e
é enganado. . Aliás, sobre este item poucos são os líderes partidários capaz até
mesmo de ler e interpretar dados e estatísticas eleitorais
e juntar as informações tomando-as como uma advertência e não como
uma exibição conclusiva.
MANIPULAÇÃO
DE PESQUISAS III
A pluralidade de
abordagens numa pesquisa eleitoral pode mostrar muita coisa, que aos olhos mais
atentos levam à uma interpretação eficaz, positiva e segura.
Quando me refiro que elas não influem decisivamente em uma eleição, entendo que
nada muda o cérebro, isto é a escolha preferencial daqueles que sabem o que
querem e quem desejam para dirigir os destinos do município. Se foi o tempo do
voto manipulado pelos dados como
denunciou em um passado recente o saudoso Leonel Brizola, quando
fez as Globo engolir a mais escandalosa tramóia denunciada ao Brasil.
As versões das pesquisas e seus resultados deve ter importância
para aqueles que pretendem vencer um processo eleitoral. Sentar em cima
dos números e esperar os votos cair nas urnas pela manifestação de uma
mera conclusão estatística seria adotar uma postura arrogante e
perigosa.
MANIPULAÇÃO
DE PESQUISAS IV
Repito que o valor de
uma pesquisa está na capacidade de quem a lê e sabe interpretá-la com os
olhos fixos nos critérios, na amplitude do público consultado e em
outros quesitos elegidos nesta conversa particular entre pesquisadores e
consultados.
Por isso é preciso ficar
atento a tudo, inclusive ao vale-esmola distribuído em troca de seu voto
pelos lunáticos do oportunismo.. E neste ano segundo o fi-fi-.fi a esmola
será demais, mas o santo está mais desconfiado do que cristão depositando
dízimo na bandeja no meio da missa. Sempre há uma possibilidade de que ele retire
mais do que coloca no prato. Quem não tem bom senso usa à SENSUS (sem sustentação).
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