quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013



FEIJOADA

A causa é justa para eles e injusta para nós: o Brasil importa feijão da China, após doar quase 12 mil toneladas do produto à Coréia do Norte, Bangladesh e Sri-Lanka, num total de mais de US$6 milhões, via ONU.





TEORIA DA CONSPIRAÇÃO
Até “intermediários” de Deus cansam: há quem aponte o escândalo dos papéis secretos surrupiados pelo mordomo como uma das razões para a surpreendente renúncia de Bento XVI, além da idade e do cansaço.


Lalo de Almeida/New York Times

CÂMARA MUNCICIPAL DE SÃO PAULO ONDE UM MOTORISTA RECEBIA MAIS DE R$ 22 MIL POR MÊS

NEW YORK TIMES: EMPREGOS PÚBLICOS NO BRASIL SÃO BASTIÃO DO PRIVILÉGIO
Reportagem do jornal New York Times, nesta segunda-feira, resume no título uma grave constatação: “Brasil, onde um juiz ganhou R$ 720 mil em um mês, discute salários”. Segundo o jornal, os salários exuberantes de muitos funcionários públicos demonstram a disparidade de renda e também mostra que, ao contrário dos Estados Unidos e de países da Europa, o bom negócio no Brasil é virar um servidor público. “Há várias formas de ficar rico no Brasil, mas há uma surpreendente estratégia para o clima econômico atual: garantir um emprego público” propõe a matéria. Além do caso do ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo Roberto Antonio Vallim Bellocchi, que chegou a receber R$ 723 mil em um só mês, o NYT menciona o caso do motorista da Câmara Municipal de São Paulo que recebe mais que o prefeito da capital paulista e também do funcionário de um tribunal de Brasília que levava R$ 37,5 mil por mês, bem acima do teto constitucional de pouco mais de R$ 28 mil. Em comparação, o maior salário de um juiz estadual de Nova York é de cerca de R$ 33 mil por mês. A publicação americana também afirma que em 2012, 1,5 mil funcionários da Câmara dos Deputados e do Senado ganhavam mais que o permitido pelo teto, que é equivalente ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal. “Poderosos sindicatos para algumas classes de trabalhadores públicos, forte proteção legal para esses servidores, um inchaço do setor público que criou muitos cargos bem remunerados e benefícios que podem ser explorados por insiders, têm feito do setor público do Brasil um desejado bastião do privilégio”, analisa o NYT


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