ATE ONDE A
FIDELIDADE PARTIDÁRIA TEM SENTIDO? (parte final)
Esta forma de
comportamento se consolida mercê do desinteresse que se alastra na vontade que
deveria se constituir em primazia sobre a idoneidade dos políticos.
O cidadão se apresenta como filiado de um partido político, se
habilita as regras internas, candidata-se a um cargo eletivo, usa e se
fortalece com a estrutura disponível, se elege e depois se considera dono absoluto
do mandato? Acho e considero neste caso uma ofensa à regra da fidelidade, do
companheirismo e uma dissonância grave contra o espírito doutrinário inclusos
nos estatutos das agremiações políticas.
Por isso alguém disse:
“‘Não é a política que faz o candidato virar ladrão. O seu voto é
que faz o ladrão virar político’.
Por isso digo plagiando esta máxima que não é a fidelidade que faz
o político é a infidelidade que mostra quem é o amigo da onça do ilustre e
despreocupado eleitor.
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