terça-feira, 14 de maio de 2013


PROMISCUIDADE VERGONHOSA
É CONSIDERADA NORMAL
O que faz um cidadão a desdizer tudo o que disse?
Merece confiabilidade pública um político  que acha natural acusar um colega de ladrão e depois considerá-lo um bom moço, uma pessoa honesta e ilibada?
Merece respeito alguém que se elege por um partido, ataca o adversário ferozmente e  depois se junta a ele  como se nada houvesse  dito?
Que espécie de promiscuidade sairá dessa junção,  quando na alternativa da conquista de um cargo maior abraça uma causa que  historicamente nunca foi sua?
É claro é o cargo, é a possibilidade de se ajustar os interesses maiores individuais  contra os interesses menores do coletivo embora esta última dedução ou proposição  será sempre rebatida  com os costumeiros ares de indignação.
Contudo, a verdade é uma só. Ela não  é multifacetária quando a imagem se caracteriza publicamente por atos supostamente corretos, mas condensados  de oportunismos  e por decisões motivadas para  atendimento do ego e dos negócios especiais.  Como se vê trata-se de uma promiscuidade vergonhosa vista como normal nesses tempos onde a  inversão de valores já não tem a menor importância. Pelo menos aos políticos de posturas reprováveis. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário