Deu
na Record: “Custo da Copa, R$ 95 bilhões” Deste montante monstruoso
é bem verdade que há dinheiro da iniciativa privada, contudo, entra de um lado como recursos públicos e sai do outro, para a iniciativa privada. A obra que deveria ser sustentada com recursos privados é feita desde a base até o teto com dinheiro público. Assim fica fácil, com as obras feitas através dos olhares bondosos do BNDS e o pior, depois entregue, algumas delas para a exploração administrativa por 35 anos.
Eike Batista e a Odebrecht ( a empresa que está em todas inclusive
na construção do estádio do Corinthians) venceram a licitação
promovida por Cabral, governador do Estado do Rio de Janeiro. Depois
desta bondade, Eike Batista adquire com antecedência de 35 anos uma
aposentadoria milionária, para si, seus netos, bisnetos e
tataranetos. Fico imaginando se o povo como represália deixar de
freqüentar o Maracanã por 35 anos, não seria uma atitude
louvável? O Eike e os Odebrecht(s) deveriam sentir a dor da
indiferença em companhia de “meia dúzia de gatos pingados”
assistindo os jogos programados em “em seu” estádio temporário.
A explicação de que os empréstimos são liberados como forma de geração de empregos até pode ser compreendida se as mesmas "bondades" fossem dispensadas as pequenas e médias empresas, com o amparo do folgado "tempo de carência" de 15 anos para a liquidação do débito. E isto não ocorre. A burocracia para os pequenos é muito "grande" gerando desistência rápida do crédito. Esta é a discrepância que fortalece as grandes empresas e mantêm as pequenas e médias com a mesma luz financeira durante toda sua existência jurídica.
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