terça-feira, 25 de junho de 2013


Deu na Record: “Custo da Copa, R$ 95 bilhões” Deste montante monstruoso é bem verdade que há dinheiro da iniciativa privada, contudo,   entra de um lado como recursos públicos  e sai do outro,  para a iniciativa privada. A obra que deveria ser sustentada com recursos privados é feita desde a base até o teto com dinheiro público. Assim fica fácil, com as obras feitas através dos olhares bondosos do BNDS e  o pior, depois entregue, algumas  delas para a exploração administrativa por 35 anos. Eike Batista e a Odebrecht ( a empresa que está em todas inclusive na construção do estádio do Corinthians) venceram a licitação promovida por Cabral,  governador do Estado do Rio de Janeiro. Depois desta bondade, Eike Batista adquire com antecedência de 35 anos uma aposentadoria milionária, para si, seus netos, bisnetos e tataranetos. Fico imaginando se o povo como represália deixar de freqüentar o Maracanã por 35 anos, não seria uma atitude louvável? O Eike e os Odebrecht(s) deveriam sentir a dor da indiferença em companhia de “meia dúzia de gatos pingados” assistindo os jogos programados em “em seu” estádio temporário.
A explicação de que os empréstimos são liberados como forma de geração de empregos até pode ser compreendida se as mesmas "bondades" fossem dispensadas as pequenas e médias empresas,  com o amparo do folgado  "tempo de carência" de 15 anos para a liquidação do débito. E isto não ocorre. A burocracia para os pequenos é muito "grande" gerando desistência rápida do crédito. Esta é  a discrepância que fortalece as grandes empresas e mantêm as pequenas e médias com a mesma luz financeira durante toda sua existência jurídica. 

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