OS GIGANTES
DA DEMOCRATIZAÇÃO
O movimento reivindicatório de hoje é brincadeira de criança se comparado aos confrontos do passado entre
manifestantes e o regime militar. Hoje não há baionetas, tanques, tropas, cavalaria, apenas inofensivos spray de
pimenta. É bom que se diga que lá no passado a decisão de “fazer a hora” não se limitava a um comando desconsertado ao estilo onde ninguém sabe quem lidera e quem
faz. Ontem se conhecia e se sabia quem
era Ulisses Guimarães, Teotônio Vilela, Tancredo Neves, Leonel Brizola e tantos
outros. Quem sabe o nome de uma
liderança política que tenha surgido
destes movimentos?
É claro que
os tempos são outros e as razões opostas quanto ao ideário cívico e
democrático com os pleitos que são formulados a um governo legitimamente constituído. No entanto as organizações
supra-partidárias que poucos sabem quem são, se juntaram a meia dúzia de
organizações não governamentais e saíram por aí gritando “a ordem do dia”. A
fragilidade estrutural do movimento criou uma espécie de “resultados
nostálgicos” onde acabou prevalecendo a
tristeza de se ver que nada ou pouco conseguiram.
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