segunda-feira, 9 de setembro de 2013

OS GIGANTES DA DEMOCRATIZAÇÃO
O  movimento reivindicatório  de hoje é  brincadeira de criança  se comparado aos confrontos do passado entre manifestantes e o regime militar. Hoje não há baionetas, tanques, tropas,  cavalaria, apenas inofensivos spray de pimenta. É bom que se diga que lá no passado a decisão de “fazer a hora”  não se limitava a um comando desconsertado  ao estilo onde ninguém sabe quem lidera e quem  faz. Ontem se conhecia e se sabia quem era Ulisses Guimarães, Teotônio Vilela, Tancredo Neves, Leonel Brizola e tantos outros. Quem sabe  o nome de uma liderança política  que tenha surgido destes movimentos?

É claro que os tempos são outros e as razões opostas quanto ao ideário cívico e democrático  com os  pleitos que são formulados a um  governo legitimamente  constituído. No entanto as organizações supra-partidárias que poucos sabem quem são, se juntaram a meia dúzia de organizações não governamentais e saíram por aí gritando “a ordem do dia”. A fragilidade estrutural do movimento criou uma espécie de “resultados nostálgicos” onde acabou prevalecendo  a tristeza de se ver que nada ou pouco conseguiram. 

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