sábado, 21 de abril de 2012



O NOVO CRUSOÉ
Pra que serve a política, ela pode mudar as pessoas ou deve mudar as atitudes das pessoas.
Considero que  a política deveria ser isto ou estar voltada para isso em muito mas muito mais. A prática,no entanto conspira contra qualquer princípio situado no patamar da essência.
O que acontece é que a prática consiste em demonstrar resultados impactantes que fogem ao concebível. As manobras, as rasteiras, os acertos  vergonhosos, a compra e venda de candidaturas, a compra e venda de apoios, enfim há toda uma camada rústica  de procedimentos condenáveis, mas que no frigir dos ovos dão resultados. E ninguém mais está interessado se dentro ou fora da ética.  Se haverá ou não a possibilidade de um envolvimento processual futuro.
Nada disso importa, até mesmo  as repercussões negativas tem algum valor  desde que os fins desejados sejam alcançados.
Então, como se vê a política que deveria servir  como um marco  de transformação ela na verdade serve  de trampolim.
o mais importante  é que os candidatos se
 se mostram interessados no problema social, no avanço administrativo exibindo o que fizeram  na atividade particular confundido-se no entendimento que o mesmo farão na função pública.  Desta forma se apresentam na comunidade que não lhes pertence, alienígenas com firma reconhecida e CNPJ
porém,oportunistas que sugam os recursos auferidos na esfera mediática local, para aplicá-los  em outros municípios, tanto técnica como patrimonial ente falando, e mesmo assim voam nas alturas da pretensão. Estes
 mandrakes  modernos do planejamento e do desenvolvimento, administrativo, urbano e social  pensam   que bafejo da sorte além mar, poderá se repetir  no aquém  terra, sem levar em conta os recifes que encontrarão no  roteiro  desta aventura eleitoral.
Considero esta tentativa  um naufrágio antecipado bem ao estilo do barco furado de Crusoé. Eleição e política não serve para marinheiro de primeira viagem  e sem  currículo sólido como credencial de apresentação a um eleitorado que lhe é diferente, com hábitos diferentes, com jeito diferente e dentro de limites territoriais  que desconheceu ao longo de toda sua vida, quer como político ou como investidor. Corre o risco de conviver se sobreviver, na ilha da fantasia onde sistema político é monocrático.
. Toda intromissão gera uma reação e somente  a cegueira de um candidato pode levá-lo a ciscar no terreno alheio

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