A região assiste já há meses o rolo compressor passando por Jaraguá do Sul, por suas ruas e avenidas, pelos locais onde está exposta a cruel visão dos projetos megalomaníacos de alguns setores acobertados na manufatura do pano, agora, porém ensaboados e tentando se esconder na espuma da mídia.
O que é isso, se não sadismo com a complacência de todo um contexto social e produtivo que se cala ante a ação que humilha pessoas, instituições, empresas das quais se diz igual no contingente de um segmento responsável pela economia municipal e regional.
Enfim, a pergunta que não cala vem com freqüência a nossa garganta e a nossa consciência: porque todos baixam a cabeça como cordeirinhos oferecidos ao holocausto, como se nada lhes dissesse respeito ante a violência da intromissão destes arrecadadores da renda local para aplicar nos seus investimentos de comunicação na região? Talvez, a resposta poderia ser dada caso esta intromissão provocasse uma concorrência com os setores mais avantajados de nossa escala produtiva. Este prazer irracional com a intensidade do sadismo mercantilista é a suprema demonstração de que os novos tempos da guerra midiática desmedida já foram deflagrados.
Claro não vou “lavar as mãos e fazer de conta de que nada disso me afeta”. Todos estão sendo afetados pela prepotência e arrogância que vem vindo de município vizinho. Lá se instalou a cúpula da chibata cultural que bate aos ouvidos de uma parte pequena de jaraguaenses, que invés de repudiar aplaudem ratificando o método do ditador , segundo o qual “os fins justificam todos os meios”. Se for assim, qual a sociedade civilizada sobreviveria? Quais seriam e como seriam os confrontos nesta confusão do “salve-se quem puder”? Acho a concorrência salutar em qualquer setor da atividade humana, porém desde que limpa, honesta, respeitosa, limitada sem afrontar o direito e imagem dos antagonistas como se fossem inimigos. Esta atitude conduz ao armamento dos espíritos e os litigantes se espalham hoje no setor midiático, mas logo ali na esquina do tempo terá abrangência indiscriminada avançando e tomando conta da pirâmide industrial. . E É contra isso que as instituições e as entidades que congregam seus associados devem estar em vigilância permanente. Como disse não vou lavar minhas mãos para deixar suja minha consciência calando ante o intento do barão mirim. . Prefiro repudiar e denunciar agora ao povo de Jaraguá do Sul colocando de forma incisiva este avanço inescrupuloso. Hoje é a mídia local vítima dos mascarados com o pano da vergonha que querem nos fazer vergar como subalternos aos seus propósitos inconfessáveis. Qual será o limite deles? Ou dele? É claro que há um trote permissível alinhavado. Se tentar ir adiante conhecerá a reprimenda do grande instrutor da Loja Corleone.. Afinal de contas só os aloprados não conhecem o limite da vergonha e abusam de um efêmero poder econômico que possam desfrutar. (CAR)
Nenhum comentário:
Postar um comentário