sexta-feira, 24 de agosto de 2012




A região assiste já há meses  o rolo compressor passando por Jaraguá do Sul, por suas ruas e  avenidas, pelos locais onde está exposta  a cruel visão  dos projetos megalomaníacos  de alguns setores acobertados na manufatura do pano, agora, porém ensaboados e tentando se esconder na espuma da mídia.
O que é isso, se não sadismo com a complacência  de todo um contexto social e produtivo que se cala ante a ação que humilha pessoas, instituições, empresas das quais se diz igual no contingente de um segmento responsável pela economia municipal e regional.
Enfim, a pergunta que não cala vem com freqüência a nossa garganta e a nossa consciência: porque todos baixam a cabeça como cordeirinhos oferecidos ao holocausto, como se nada lhes dissesse respeito ante a violência da intromissão destes arrecadadores da renda local  para aplicar  nos seus investimentos de comunicação na região? Talvez,  a resposta poderia ser dada caso esta intromissão provocasse uma concorrência com os setores mais avantajados de nossa escala produtiva.  Este prazer irracional  com a  intensidade do sadismo mercantilista é a suprema demonstração de que os novos tempos  da guerra midiática desmedida já foram deflagrados.
Claro não vou “lavar as mãos e fazer de conta de que nada disso me afeta”. Todos estão sendo afetados pela prepotência  e arrogância que vem  vindo de  município vizinho. Lá se instalou a cúpula  da chibata cultural que bate aos ouvidos de uma parte pequena de  jaraguaenses, que invés de repudiar aplaudem  ratificando  o  método do  ditador , segundo o qual  “os fins justificam todos os meios”. Se for assim, qual a  sociedade civilizada  sobreviveria?  Quais seriam e como seriam os confrontos  nesta confusão do “salve-se quem puder”? Acho  a concorrência  salutar   em qualquer setor da atividade humana, porém  desde que limpa, honesta, respeitosa, limitada sem afrontar o direito e imagem dos  antagonistas como se fossem inimigos. Esta  atitude conduz ao armamento dos espíritos e os litigantes se espalham hoje  no  setor midiático, mas logo ali na esquina do tempo terá abrangência  indiscriminada avançando e tomando conta da pirâmide industrial. . E É contra isso que as instituições  e as entidades que congregam seus associados devem estar em vigilância permanente. Como disse não vou lavar minhas mãos para deixar suja minha consciência  calando ante o intento do barão mirim. . Prefiro repudiar e denunciar agora ao povo de Jaraguá do Sul  colocando de forma incisiva  este avanço inescrupuloso.  Hoje é a  mídia  local  vítima dos mascarados com o pano da vergonha que querem nos fazer vergar  como subalternos aos seus propósitos inconfessáveis. Qual será o limite deles?  Ou dele? É claro que há um trote permissível alinhavado. Se tentar ir adiante  conhecerá a reprimenda do grande instrutor da Loja  Corleone.. Afinal de contas só os aloprados não conhecem o limite da vergonha e abusam de um efêmero poder econômico que possam desfrutar. (CAR)

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