sexta-feira, 4 de janeiro de 2013


ANÁLISES QUÍMICAS DO ZÉ
Parte II   


    
Como já disse aqui, não há surpresas, não há           “anjinhos neste inferninho”, não há inocentes nesta “casa-nostra”. O que há são interesses, complicados interesses com a máscara da decência,  como por exemplo as sucessivas declarações de que se trata de um poder independente que vai trabalhar em consonância com o executivo, que vai fiscalizar e outras mumunhas.  A fiscalização exige e sempre exigiu visão aguçada, responsabilidade coletiva, respeito a autoridade constituída, projeção dos interesses maiores da sociedade como meta a ser atingida por todos.
 O que se viu não foi nada disso e a continuidade dessa exorbitância   não é uma possibilidade mas uma certeza. A razão disso está na  formação crítica  projetada há muitos anos, de que tudo vale a pena porque a alma é pequena.
O Zé da Farmácia utilizou os métodos que aprendeu. A escola que ele frequentou por quatro mandatos foi   sentar no banco como aluno atento aos mandos e desmandos, as posturas respeitáveis e as rasteiras inimagináveis. Portanto foi e é um aluno  que alcança agora a nota máxima: mil...
A elasticidade  nas negociações teve um  aprendizado  que não  pode causar  perplexidade principalmente nos novatos que chegam à presumível casa do povo. Trata-se de um ato normal.
Anormal, não!
Porque no meio político a naturalidade só existe quanto ao ser humano e a normalidade é diferente, porque nem tudo que é natural é normal. `Um exemplo dessa anormalidade vem também de uma vereadora do Paraná, mas que poderia ser daqui  e nada repito surpreenderia, mesmo porque a prática feminina daqui, em uma das últimas legislaturas pouco ou nada se diferenciou, salvo a ponta que era fina. . Esta vereadora,  se achou o suprassumo da esperteza e acabou na cadeia por ter criado, pasmem  uma falsa comunicação de crime. Forjou o próprio sequestro por motivação política. E sabe o ouvinte que espécie de motivação política esta vereadora de Ponta Grossa usou?
Forjou o próprio sequestro como manobra para eleger um suposto aliado como presidente. Mas o que leva uma personagem  a  tomar  atitude tão vergonhosa como essa? Sede de poder, ganância, olhos maiores  para o erário público. O Zé da Farmácia agora retornando ao panorama local não forjou sequestro algum agiu como muitos já o fizeram, usou das mesmas táticas, dos mesmos caminhos e das mesmas desculpas. Se essa escola não é boa e se a grade escolar ministrada fere a consciência  da honestidade, da dignidade e da honra ela de há muitos anos deveria ser mudada. Desde quando ouvi um parlamentar nos primórdios da década de 90 dizer em alto e bom som da tribuna: “primeiro temos que tratar do que entra nossos bolsos e depois  o interesse do povo” fiquei atônito e desesperançado. Contudo de  lá para cá  não se viu nenhuma transformação,  apenas os gestos e atitudes mais refinadas na arte de  conduzir os interesses próprios em detrimento da população. Parabéns ao Zé da Farmácia porque   acabou sem querer ou querendo se transformando no aluno inesquecível que deu uma lição de mestre nos “professores especializados na confecção  de notas promissórias”.   .



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