quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


DEPOIS DA TEMPESTADE VEIO A IMPUNIDADE (3ª de mil partes que ainda virão até  o dia que os criminosos sejam autuados e presos)
“Virá o tempo em que os nomes começarão a ser expostos. Já são parcialmente conhecidos. Quando a polícia apertar eles vão vomitar.”

Ora, nós não somos alunos do primário para engolir esta resposta simplória, mesmo porque a delegada não quis ouvir ninguém e as razões são desconhecidas desta postura  de quem se esperava o exercício de suas funções na plenitude de nossas expectativas, mesmo porque somos um segmento importante da sociedade e detentores de uma concessão pública, cuja entidade foi criminosamente agredida. Há pessoas responsáveis pelo local, há pessoas que são portadoras das chaves que dão acesso a sala onde estão equipamentos da prefeitura  e do Samae, igualmente  e talvez de maior valor que os furtados na RBN, mas não tão importantes para os atos criminosos supostamente cometidos no uso destes instrumentos..
A resposta a esta ação criminosa não nos satisfaz, mesmo porque deixa escondidos os autores do crime e que a esta altura dos acontecimentos devem estar comemorando o resultado sob os auspícios de  um churrasquinho assado sob o fogo de  flanelas. E isto é inconcebível. É inaceitável. Até mesmo fatos de menor importância e mais complicados não foram esquecidos e chegaram a ser desvendados por autoridades policiais por este país afora. Uma agressão como essa, um caso relevante  e sem precedentes na história do rádio de Santa Catarina e do Brasil é simplesmente tratado com uma simplicidade de pasmar, não pode de jeito nenhum ficar no esquecimento ou como nada a fazer como deixou escapar a delegada. Ela tem que cumprir seu papel, por que para isso é remunerada pelo erário público. Nossa confiança na policia não esmorece, não se esvai, mesmo que a resposta a este caso seja dada de forma tão insignificante, como se não merecesse uma análise e uma investigação aprofundada e não digo  mais aprofundadamente, mas muito aprofundada porque pode estar escondido por trás disso um crime muito maior.  Não é de nosso feitio desrespeitar o aspecto hierárquico, mas se for necessário iremos a estâncias superiores na defesa dos nossos interesses e de nossa integridade violentamente atingida. Não podemos nos conformar ao saber que depois da tempestade veio a impunidade. Por isso é que se diz que a impunidade é o câncer do Brasil. Por enquanto. A Fio Cruz demora... mas revela O ANTÍ...DOTO contra o mal da flanela. 

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