A CHINA, O ELEFANTE E A GREVE ( última parte)
Aqui há compromissos de
todos com o trabalho para dar condições de vida boa, com qualidade para nossa
gente. E o que se faz sob os olhares do crescimento ganancioso a qualquer
preço? Se cria áreas de serviço,
de emprego, de produção no nordeste e agora também na China...
Isto é
globalização ou transferência externa de maxi lucros substituídos por
empréstimos oficiais acoplados a um balanço gordo e opulento ao final de cada
ano?
As greves internas e suas razões na indústria local são o reflexo dos
investimentos e ampliação patrimonial em outras partes do país sem os cuidados
que se deveria ter com o patrimônio sem preço que é o patrimônio humano, isto
é, o trabalhador. O encanto de hoje pelo
lucro fácil e exagerado obtido com a matéria prima chinesa e com investimentos
patrimoniais no nordeste começam a deixar amostra às garras de uma fera
desleixada que está unindo a fome com a vontade de comer, embora os celeiros
dos mosteiros estejam abarrotados de trigo, arroz e feijão.
Vestir a família do
vizinho e deixar seus filhos sem roupa é um ato de imprudência e quando a
condenação sai de dentro para fora com um movimento paredista é sinal de que os
réus são os donos da carroça.
O mercado não se
fortalece pelo engano e pelo questionamento. A corda começou a ruir e para o
rompimento total, será apenas uma questão de tempo. Por isso o hábito e as
regras precisam mudar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário