terça-feira, 12 de março de 2013


A CHINA, O ELEFANTE E A GREVE ( última parte)
Aqui há compromissos de todos com o trabalho para dar condições de vida boa, com qualidade para nossa gente. E o que se faz sob os olhares do crescimento ganancioso a qualquer preço? Se cria  áreas de serviço, de emprego, de produção no nordeste e agora também na China... 
Isto é globalização ou transferência externa de maxi lucros substituídos por empréstimos oficiais acoplados a um balanço gordo e opulento ao final de cada ano? 
As greves internas e suas razões na indústria local são o reflexo dos investimentos e ampliação patrimonial em outras partes do país sem os cuidados que se deveria ter com o patrimônio sem preço que é o patrimônio humano, isto é, o trabalhador.  O encanto de hoje pelo lucro fácil e exagerado obtido com a matéria prima chinesa e com investimentos patrimoniais no nordeste começam a deixar amostra às garras de uma fera desleixada que está unindo a fome com a vontade de comer, embora os celeiros dos mosteiros estejam abarrotados de trigo, arroz e feijão.
Vestir a família do vizinho e deixar seus filhos sem roupa é um ato de imprudência e quando a condenação sai de dentro para fora com um movimento paredista é sinal de que os réus são os donos da carroça.
O mercado não se fortalece pelo engano e pelo questionamento. A corda começou a ruir e para o rompimento total, será apenas uma questão de tempo. Por isso o hábito e as regras precisam mudar. 

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