A CHINA, O ELEFANTE E A
GREVE (02)
O povo e as autoridades
chinesas não estão fazendo o mínimo esforço e, talvez não queiram fazê-lo para
frear o comércio ilegal de presas de elefantes, pois tudo o que for bom será inevitavelmente aceito até mesmo pelo
governo. Alimentá-los é preciso. Um país com mais de um bilhão e trezentos e
cinqüenta milhões de habitantes está interessado em produzir comida e emprego
ao seu povo e o resto que se sirva de seus serviços e de sua produção. Em
contra partida a indústria nacional hoje olha o mercado chinês muito mais como
exportador do que importador, mesmo porque aquilo que a China está importando
agora vai amanhã exportar com a roupagem, tecnologias e estilos próprios.
Imaginem... neste rol já está o têxtil brasileiro.
Talvez minha visão
antecipatória do mercado futuro esteja sendo manifesto por uma tonalidade
excessivamente avermelhada, mas não posso contrariar meus sentimentos e minha
inteligência verde, amarela, azul e branca.
Meu Cruzeiro do Sul está
na bandeira brasileira, como também a indústria nacional faz parte deste
continente onde vive seu povo, onde reside uma raça com suas características,
com suas tradições, com seus compromissos com o passado, com o presente e com o
futuro. Não posso entender que nossa gente se transforme em número, em soma, em
custo final, a exemplo do que se observa nos tiques de compras de um
supermercado.
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