quinta-feira, 9 de maio de 2013


Até onde a fidelidade partidária tem sentido?
Quando há um interesse maior no cume desta pirâmide a fidelidade não serve pra nada. Os negócios e as negociatas, a estratégia política, a maioria nas câmaras de vereadores,  tudo isso suplanta qualquer posição porque a oferta  nunca chega de mãos vazias. E por isso e só por isso, a deslealdade é aceita inclusive pelas vítimas dos acertos e transferências.
Como há nesta aparente solidariedade política entre aspas uma compensação no fim do túnel, se entende assim os porquês das sucessivas infidelidades partidárias que rola indiscriminadamente.
Então um fato como esse que no passado poderia vir revestido de indignação, hoje não passa de uma manifestação e redirecionamento político muito comum, como se tornou a corrupção no país. Ontem UDN e PSD jamais se misturavam  e hoje embora  com siglas diferentes jamais deixam de se locupletar.  
Tanto a infidelidade quanto a corrupção, a malversação do dinheiro público, a farra, o esbanjamento, a retórica farisaica  da honestidade e respeito ao dinheiro do contribuinte, são nada mais e na menos do que práticas acobertadas por um   disfarce caprichoso  sem nenhum constrangimento público.  É por estas razões que proliferam  vereadores  sem cabedal  e que fazem de seu mandato um lixo pontificado por tramas, traições e  homens sem palavra. E quando dão a palavra  sacramentam a traição.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário