RESPEITO A UM GOVERNO DE ECONOMIA
Dieter Jansem em Jaraguá do Sul;
Lauro Froelich em Guaramirim;
E Osvaldo Jurck - Schroeder
Tamanini - Corupá
E Reinke em Massaranduba...
Estes sao os candidatos eleitos prefeitos destes
municípios. Mas hoje, vou me deter em um comentário genérico, não sem
antes retratar a eleição de \Guaramirim a qual mostrou que as
pesquisas, mais confundem do que ajudam, uma vez que o prefeito Nilson Bylartd,
segundo ele, vinha fazendo levantamento
semanal,mas ao que parece era
artificiais porque estavam equivocadas e não condiziam com a realidade. A
realidade veio à tona por intermédio das urnas.
A sorte está lançada.
A vontade do povo refletida nas urnas.
Por isso nas democracias prevalece ou deve
prevalecer a base que a sustenta como slogam : do povo, pelo povo e
para o povo. Esta eleição, embora os sitomas que a pressionmaram em
uma direção, se constituiram em uma nova fotografia. Nela estão os
detalhes, as minúcias de um projeto político partidário hegemônico projetado
não apenas para Jaraguá do Sul, como também aos municípios
componentes da ANVALI. A vitória de Dieter Jansen era esperada, chegou a
surpreender? Em alguns aspectos sim em outras não. O resultado inesperado ficou
por conta de que o trabalho, especificamente o trabalho, na
política precisa ser visto como ingrediente e não como elemento decisivo
de um processo eleitoral. O que tem importância e se
constitui elemento fatal em uma administração é a capacidade do gestor de
empreender um governo político, que fale e linguagem do povo.
Os políticos que compreeendem e adotam este estilo se dão bem, porque longe de
mostrar serviços mostram empatia, afagam seus eleitores se aperoximando
dele tornando-se comuns numa identidade recíproca. A vitória de
Dieter Jansen foi a vitória manifestada nas urnas. Como ela aconteceu e porque
aconteceu deverá se constituir em patrimônio de análise e de meditação
profunda dos vencidos. É da derrota, é do fracasso que surgem as grandes
vitórias e as conquistas memoráveis.
TRABALHO E POLÍTICA
Não cabe aqui, por exemplo, nesta derrota nenhum
sentimento de culpa de quem quer que seja, mas na compreensão de que ela se
manifestou na vontade soberana do eleitor. Não há espaço agora para a auto-desvalorização,
seja dos vencidos em Jaraguá do Sul ou de qualquer outro município. Cada
gestor que não conseguiu seu intento não pode ficar decepcionado com o
resultado ou com a população, mas sim antes de tudo perguntar a si mesmo, se
houve a precaução devida quanto aos aspectos na gestão pública das
decisões tomadas e definição adequada de um projeto de governo. A gestão de D.
Cecília em Jaraguá do Sul foi pautada por um grande trabalho e só os cépticos
não dão a ela este reconhecimento. Então se D. Cecília trabalhou e se
dedicou à comunidade como poucos prefeitos o fizeram no passado, onde
errou? A resposta é simples e direta: os
componentes de sua gestão não a acompanharam na atividade política. E não
faço esta alusão em função do resultado, mas sim de um entendimento
consistente embasado em experiências no passado. O governo sem política é um
governo técnico, burocrata, como também um governo econômico, como pretende o
candidato eleito Dieter Jansen poderá se constituir no perigo de fazer economia
até nas obras públicas. O poder público voltado para a economia restringe
o espaço administrativo com perspectivas pouco otimistas.
O FUTURO
Enfim, não se pode fazer de antemão nenhuma restrição
ao futuro, mesmo porque ele pertence à Deus, a não ser desejar sorte ao novo
prefeito de Jaraguá do Sul, que faça um grande governo, o melhor de todos, que
alcance pelo menos parte significativa de seu plano e que realmente
mostre que sua proposta de mudança não foi em vão e que o povo tenha a certeza
de que ela vai frutificar na
direção do bem comum. Precisamos entender que as pessoas não devem ser o
foco da atenção, mas seus erros porque a pessoa como ser humano deve ser sempre
preservada, como o povo deve ser respeitado na sua vontade maior. .
Alea Jacta est. A sorte está lançada.
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