sábado, 26 de janeiro de 2013


Dileto e preclaro Reali Jr.

Tomei o dia de hoje, mesmo sem querer fazê-lo, para uma longa meditação, que por não tê-la conduzido em recinto resguardado, mostrou-se pontilhada de interrupções, desvios e, neste momento, noite iniciada, plena de inconclusões que me parecem bem vindas por não me incitarem ou indicarem novos caminhos ou posições, mas mantendo a possibilidade de continuar serem concluídas numa outra oportunidade ou dia alhures no futuro.

Entre as interrupções que registrei, algumas de prazeroso conteúdo, destaco teu e.mail CHIMARRÃO.
Vindo na hora certa, de pessoa super qualificada, com o conteúdo excelente e incitador, impactou no meu estado de espírito, despertando a vontade de me envolver no assunto e causo, e deixar meu pensamento tornar-se avoado e permissivo, ao longo deste artigo, que vejo desde já, farei longo e assim despido de muito conteúdo ou essência.

Quero, adentrando-me finalmente no que espero seja meu assunto e falatório de hoje, dizer-te que gostei do que li. Com um pouco de senso de realidade (Virtude de Reali) a chibata que vejo em tuas mãos, procede e se justifica.
Nao creio que já tenha dito que a imagem que mais comparo contigo é a do Cavalheiro Medieval, Pierre Terrail, Seigneur de Bayard, Le chevallier sans peur et sans reproche (Cavaleiro sem medo e sem mancha).único e ímpar em todas as Ordens da Cavalaria medieval. Essa imagem,a que te emulo, embasa-se no que vimos você fazendo, dizendo e lutando anos e anos á fio, sem titubeios e sem queixas.
Assim, presto minha homenagem ao cidadão e radialista Carlos Reali Junior,com plena consciência, mas côncio de minha humildade.
Você é e sempre será um guerreiro, um vencedor, guiado por uma inquebrantável esperança de um dia a Pátria e o Povo dessa
linda e mal habitada terra Brasileira, formemos uma Nação.  

Sonho, fogo fátuo,miragem,irrealidade absoluta. Emulando a porta do Inferno de Dante, parece-me ler que "percam todas as esperanças pobres pessoas que nascem e habitam o país Brasil". Nunquinha esse povinho que somos, faremos disto uma Nação.Não vislumbro uma semente de qualificação, determinação, altruísmo e idealismo para embasar qualquer ação.

Veja, caro e especialíssimo amigo, fornecedor qualificado de "amarelinha"
especial, que me considero um otimista por natureza,por tempo de vida, por conveniencia, por preguiça de ser meditabundo,azedo e surumbático... Viva e vivo a vida e amém...

Mas,na tua luta de sol a sol, incansável, idealista e interminável, teu sonho te mostra uma ilusória possibilidade e alimenta tua chama e ardor.
Continua assim, amigo querido e valoroso, porque vejo que é nela que o idealismo honesto e firme te torna o homem sempre feliz, com que sempre te vimos.

Lembras do Dr. Olavo Rigon, com a mesma reverência que todos nos prestamos á essa insigne criatura, que deu cores bonitas, ágeis e encantadoras, a tudo o que tocou. Grande e saudoso Dr. Olavo Rigon, campeão do otimismo e disposição para a luta.
Lembras, também, do Dr Carlos Buschele, que dignificou a profissão como advogado e Promotor Público e com o Dr Olavo, ensejaram momentos históricos na luta para que a justiça fosse feita em nossa Comunidade. Acima de tudo, mesmo que os embates fossem no tablado da representação política local, os gigantes da oratória e da capacidade profissional, deixaram o exemplo de capacidade, dignidade e correção.No final, para meu desgosto particular, o grande e admirado amigo Dr. Carlos Buschele, enfileirou-se nas trincheiras adversárias. Então entendi que era sua arena, sua oportunidade e aumentei minha admiração por ele, mesmo distanciando-me .

E isto me leva de volta á apreciação de tua luta, teus ideais e teu campo de batalha.
Não me considere contestador de tua visão sobre a necessidade de ajudar, proteger e estimular o pequeno, o frágil, o pobre.
Felizmente sempre terão seus heróis, alguns não tão heróis e mais aproveitadores, mas quero ficar me referindo aos que, como você, Dr Olavo Rigon, Attílio Fontana – o grande pioneiro das organizações Sadia sempre olharam para ele não com visão simplesmente protecionista, mas ao invés de simplesmente "dar-lhes o peixe (bolsas de tudo até de bandido preso), ensinando-os a pescar."  O dia a dia de tantos anos e a observação e parametricação da conduta e reações das gentes, me fizeram concluir que não há esses iguais, inventados pela filosofia mais de aproveitadores (os grandes) que de protetores.
Ainda jovem assisti um baile de Carnaval no Pé de Porco,não participei e so olhei. Mesmo que não me considere um filósofo ou pensador, desde então, tive para mim que não ha duas pessoas iguais, seja na aparência externa ou na composição e contexto interno. Embretar universalmente todos no mesmo corredor, não me parece que leve a outro local que o matadouro ou à entrega ao processo de "salve-se quem puder"...
Mas, inequivocamente, resultado do processo de "aprimoramento" que os grandes - nunca os pequenos - produzem para locupletar-se com o principal e distribuir migalhas - e como em toda a historia da humanidade, há que existirem os Bayard, os defensores dos pobres, virgens, viúvas e crianças, pois, do contrário todas as formas de chacina serão a inexorável resultante.
Meu grande Cavalheiro Carlos Reali Junior, comprimento-o efusivamente por manter a luta por teu ideal, tua dedicação a causa, tua espada em riste , transformando-se  mantendo-se um inexpugnável guardião e protetor dos que necessitam de apoio e ajuda.

Que o Senhor de todo o universo e muito maior que o próprio, seja sempre teu guia e acalente essa força e vocação.
Estás, certamente já sendo o Dr Olavo de Jaraguá do Sul ou, na verdade, o discípulo superando o mestre.

Fica com Deus, amigo, Reali Junior (Carlos)  - tenho orgulho de ti"!
      EDIR BONOTTO

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