O DIABO DO DINHEIRO, DA FAMA
E
DO PODER
Parte dois
Portanto a opção do Zé da
Farmácia não se constituiu em nenhuma surpresa que deve levar ao exagero da
exclamação pudibundaria. Oh que horror. Horror? Não!. Realidade. Este
é o palco das experiência, da esperteza
e da malandragem praticada, não pelo Zé
da Farmácia, mas pelo contexto político partidário e econômico de onde emanam todos
processos virtuosos ou condenáveis.
Vivemos em um tempo comum à todos.
Não há surpresas no trajeto da casa da honestidade aparente. São só aparências, o resto é enganação do faz de conta. Nesta casa
os componentes já escassos divergem entre sim há muito tempo. Desde
quando inventaram a falácia de que se tratava da casa do povo. Conversa mole, o
povo nunca ficou tão distante dela e
tomara que não se aproxime muito para
não desaprender ou então aprender o que não deve.
O dinheiro, o poder, a
ganância nos dias de hoje são mais fortes do que a palavra empenhada e qualquer
que um que a empenhe corre o risco de ser reconhecido como besta,
como idiota. Quem da valor ao que não presta só pode ser imprestável também. Aqui não
vai nenhuma ofensa a quem quer que seja, mas apenas projetar o retrato, do que
foi, do que é e do que será ainda por algum ou por muito tempo. Os culpados estão mais acima. É assim que se movem as peças neste tabuleiro
composto de rainhas sem coroa, por torres que não observam coisa alguma e por
reis dispostos a jogar com todos para aplicar no momento oportuno o
cheque-mate.
O Zé da Farmácia não cometeu
nenhuma besteira, apenas repetiu o comportamento dos mais diferentes legisladores e
legisladoras destes últimos 20 anos na
Câmara. . O presidente eleito por si mesmo deu uma rasteira nos seus supostos
colegas convicto de que ao aplicar o golpe e desferi-lo na hora certa não ensejou nenhuma reação posterior, a não ser a
perplexidade de alguns. Mas como causar perplexidade como justificativa se no
entendimento do vereador Ademar |Winter o conluio já havia sido acertado e
carimbado muitos luas antes da assombrosa reunião desta última terça feira? O
Dia primeiro deve ser melhor considerado pelos políticos, porque de tanto ouvir
falar e se precaver do primeiro de
abril, o Dia da Mentira e do Mentiroso
deve sempre levar em conta a possibilidade da repetição, que também pode
acontecer no Dia Primeiro de qualquer ano, principalmente no mês de janeiro. .
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