quinta-feira, 3 de janeiro de 2013


O DIABO DO DINHEIRO, DA FAMA E
DO PODER
Parte dois
Portanto a opção do Zé da Farmácia não se constituiu em nenhuma surpresa que deve levar ao exagero da exclamação  pudibundaria.  Oh que horror. Horror? Não!. Realidade. Este é o palco das experiência,  da esperteza e da malandragem praticada,  não pelo Zé da Farmácia, mas pelo contexto político partidário e econômico de onde  emanam todos  processos virtuosos ou condenáveis.
Vivemos em um tempo comum à todos. Não há surpresas no trajeto da casa da  honestidade aparente. São só aparências, o resto é enganação do faz de conta. Nesta casa  os componentes já escassos divergem entre sim há muito tempo. Desde quando inventaram a falácia de que se tratava da casa do povo. Conversa mole, o povo nunca ficou  tão distante dela e tomara que não se aproxime muito  para não desaprender ou então aprender o que não deve.
O dinheiro, o poder, a ganância nos dias de hoje são mais fortes do que a palavra empenhada e qualquer que  um que a empenhe  corre o risco de ser reconhecido como besta, como idiota. Quem da valor ao que não  presta só pode ser imprestável também. Aqui não vai nenhuma ofensa a quem quer que seja, mas apenas projetar o retrato, do que foi, do que é e do que será ainda por algum ou por muito tempo. Os culpados estão mais acima.  É assim que se movem as peças neste tabuleiro composto de rainhas sem coroa, por torres que não observam coisa alguma e por reis dispostos a jogar com todos para aplicar no momento oportuno o cheque-mate.
O Zé da Farmácia não cometeu nenhuma besteira, apenas repetiu o comportamento  dos mais diferentes legisladores e legisladoras  destes últimos 20 anos na Câmara. . O presidente eleito por si mesmo deu uma rasteira nos seus supostos colegas convicto de que ao aplicar o golpe e desferi-lo na hora certa não  ensejou  nenhuma reação posterior, a não ser a perplexidade de alguns. Mas como causar perplexidade como justificativa se no entendimento do vereador Ademar |Winter o conluio já havia sido acertado e carimbado muitos luas antes da assombrosa reunião desta última terça feira? O Dia primeiro deve ser melhor considerado pelos políticos, porque de tanto ouvir falar e se precaver do primeiro  de abril, o Dia da Mentira  e do Mentiroso deve sempre levar em conta a possibilidade da repetição, que também pode acontecer no Dia Primeiro de qualquer ano, principalmente no mês de janeiro. . 

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